terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Chorei...

Hoje eu liguei pra você.
Tinha resolvido nunca mais ligar, nem falar, nem nada...
Mas que nada...
Precisava ouvir: Prrrronto...
Já me basta, nem que seja só isso ou PR, PR...
Mas tudo tem sido um nada constante.
Jamais imaginei que ia amar assim de novo um dia.
Que ia me pegar perdida olhando o infinito,
e lembrando das pequenas coisas que me fizeram amar você.
Do suave toque das suas mãos naquele dia...
Depois do seu abraço, das besteiras, enfim, de tudo que foi acontecendo.
Do seu jeito doce de me olhar.
Do seu cheiro singular e das coisas que você me dizia.
Suas pequenas manias, um jeito de criança dormindo...
Um menino comendo, aff, tanta coisa.
Agora sinto um passado finito, sei lá...
É tudo tão estranho e desconexo.
Tão vazio... sem rumo, nem amanhã.
Há dias digo para mim que não te quero mais.
Não faço parte de ti, dos teus caminhos, da sua vida.
Não entendo como foi isso tudo, ninguém entende, logo eu...
Vixe, complicado eu assim, tão certa de mim e agora perdida no meio do inexistente.
Eu quero esquecer, não quero mais chorar, mas elas teimam em cair...
De saudade, aff, tanta saudade que me rasga por dentro.
Foi tudo tão rápido e lindo.
E tudo hoje parece um sonho.
Por esses dias eu sonhei com você, tentei acordar, mas dormia de novo, me parecia tão real.
Foi tão bom te “ver”, “sentir”, “ouvir”.
Nem sei mais...
Como pode uma coisa dessa.
Isso é muito grave na vida de uma pessoa como eu.
A solidão me bastava, eu me bastava.
E agora?
Por mais que fuja, desvie, invente, corra, não adianta, você não sai de mim.
Eu não quero mais esse amor, essa dor, essa falta.
Não quero mais que elas caiam de saudade, de vazio e da dor de não poder ter você.
Eu vou conseguir, um dia, quem sabe....

Reconstrução

Após o fim a reconstrução...
O início do novo.
A paz do que se perdeu!