sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sabe lá......

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Esvair-se aos poucos,
Superar expectativas,
Pensar no infinito vazio.....
Erguer a voz e gritar no silêncio,
Roubar de si o hoje possível...
Amar sem viver? Melhor é viver sem amar.
Render-se à estagnação!!!

Ceder...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Lutar contra si mesmo,
Esse sim é o pior desafio,
a mais dura das lutas!
Sentir na garganta a voz sumir,
a razão esvair-se...
As lágrimas rolarem incontidas pela possível dor da perda!
Não sei mais o que é certo,
nem por onde ir,
até mesmo o que fazer.
Sou tomada pela letargia que o amor causa,
pela impotência de ceder ao sentimento.
Por tanto tempo fui dona de mim,
dos meus anseios, das vontades.
Que sou eu agora senão um ser entregue...
Totalmente tomada por sentimentos não mais admitidos.
As coisas acontecem quando tem que acontecer.
Tá bom então...
Que seja assim,
mas que ainda me reste no último momento um fio de luz.
Um sopro de sobrevivência,
caminhos novos a trilhar!
"A possibilidade de arriscar é o que nos faz homens"
A de recomeçar é a verdadeira lição da vida...

Nós

terça-feira, 29 de setembro de 2009


É bom esvaziar-se das lágrimas,
Quando transbordam,
levam muito desse gosto amargo de dor!

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Nós
Isso corrói por dentro......
Tanta saudade, tanto amor.....
As palavras que vão e vem na minha mente.
Suas besteiras, as minhas.....
Nós.....
Seu cheiro, sua pele, sua voz,
Cadê você?
Não sei mais como conter essa dor.
A falta, tudo me traz você......
Eu preciso te abraçar........
Noite sem lua, dia sem sol, eu sem você...
É assim!

Passado...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Houvera um tempo que te quis,
Foste meu e que me fizeste sonhar.
Por momentos pensei ter sido feliz.
Quando me dei conta foi ilusão.
Nesse tempo a vaidade te corroía,
A quantidade te fazia grande.
Hoje vens assim pequenino e frágil.
Me sinto tão grande, tão capaz, posso tudo.
Mas não te quero mais.
Continuas lindo, brilhante e grande.
Mas tua vaidade se perdeu nas facilidades efêmeras...
Quisera eu querer-te como antes.
Não sentiria-me assim agora.
Pena.........
É isso, tenho pena de você.
Tenho medo de onde vais parar.
Para não te ver sucumbir teria que me dar a ti.
Não posso, não quero.
A vida continuou...
As lembranças:
"Talvez tenha sido um beijo e nada mais,
mas eu fiquei assim...
Talvez o teu perfume não me deixe em paz,
você ficou em mim...(...)
Ah, diz pra mim tudo aquilo que eu preciso ouvir da sua voz...
Talvez tenha sido um sonho e nada mais,
talvez o teu sorriso não me deixe em paz..." LS Jack
Não foi só um beijo e nada mais.
Não ouvi o que queria, teu perfume continua o mesmo e me atormentou incessantemente.
Mas passou... teu sorriso não existe mais!
Não me és mais o desatino, o arrepio, o fogo...
Tens teu caminho a trilhar, recuperar talvez,
Tenta se achar sem mim, não preciso disso, não quero você.
E sinceramente acredito que não precisas de mim.
Ficarás onde estavas, no passado, nos meus momentos de loucura.
A falta na tua vida é a mesma, não é em mim que você se encontrará.
Alguem já vive em mim, quem sabe passará também.
Já não é mais sua hora, seu trem já passou...
Amizade a gente cultiva e vive, assim posso ser parte desse seu momento.
Mas é só isso... nada mais!

Nunca mais...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Cansei de ser sozinha, de ser brinquedo,
Cansei de esperar o que vem quando quer.
Quero ter agora! Lembranças e imagens já não me satisfazem mais.
Passei minha vida inteira esperando que as coisas cheguem...
Sendo paciente e resignada,
Esperar, esperar e esperar,
Conter meus anseios, minhas vontades, meu amor.
Passei minha vida inteira esperando o meu amor...
Perdi tanto, perco tanto... não sei me dividir!
Preciso me multiplicar, adicionar,
Potencializar minhas emoções, fazê-las florescer!
Passei minha vida inteira subtraindo, perdendo...
Ainda tenho vida, muita vida...
A força do meu eu precisa renascer,
Não me contenho em ser paciente, condescendente!
Passei minha vida inteira sendo a boazinha...
Quero ser má, muito má,
Transgredir e sonhar, percorrer novos mundos,
Não quero ir pro céu, viver depois de morrer pra que?
Passei minha vida inteira sendo o que os outros quiseram...
Hoje quero ser eu, não consigo,
Onde está minha força de superação?
Em que lugar me perdi, onde me deixei?
Não preciso disso, não vou precisar de você...
Nunca mais... nunca mais!!!!!

Ontem I

Ontem I - 19 de setembro de 2009


Começou como todos os dias lindos da minha vida, calor, luz, sonhos,
Tem sido assim... indescritível e perfeito, a paz e o amor, como é bom...

Não há como negar que fico feliz sem me dar conta do que há ao meu redor,
É como se só existisse eu e você, são nossos esses momentos,

Neles todas as cores se unem em harmonia, o resto é imperceptível.
Até o que não condiz se adéqua e eu vivo, me sinto vida.

Todos os momentos vivo você quando há nós, vivo eu,
Vivo assim absorta...

Não me interessa o externo, os entraves, as dores...
Isso eu deixo para minha solidão, fazem parte dela...

Porque incluir em nossos encontros o que não me pertence???
São nossos, tenho em mim que mesmo sem tempo de acabar, acabarão.

Mesmo que pra renovar, para um novo começo, revigorar quem sabe.
Será que em outra realidade existiríamos?
Haveria sentido em nós? Vai saber..... Nem quero saber....

Sei que agora não existe, mas é do ontem que escrevo.
Foi ontem que mesmo com a vontade latente de sumir, vivi você intensamente.

Existem lacunas torturantes que me desconsertam, desequilibram e caio.
Mas você está, isso basta nesse tempo!
Existem silêncios que me incomodam, que teimam em me fazer ter medo...

Quão boba sou eu..... não tenho nada do que penso, é isso?
Sinto-me às vezes ganhadora de um troféu que me dei.
Não há disputa, nem festa, mas eu mereço.

E eu? O que sou? O que represento? Até onde estarei?
O que realmente queres de mim???
O dia findou, você se foi, tudo desapareceu,
Nem céu, nem sol, nem luz, nem brilho.
A noite chegou....sem você!
Vives agora em mim e eu te amo!

Amanhã...

domingo, 20 de setembro de 2009

Hoje estou esgotada, acontece tudo ao mesmo tempo agora..
Meu eu se desfaz em tudo que não se faz.
No que não foi dito...
No que foi dito além da conta.
No que não se ouve, não se vê, não se sente...

Quem sabe amanhã!
Separar o joio do trigo, o bem do mal, o bom do mau.
O eu dos meus eus, de onde vim, do que fui e do que sou..
Do que virá, ou não?
Ah, sei lá, vixe....

Tem coisas que não se escolhe, viemos delas talvez, caminhamos para elas?
Opção? "O que posso fazer é cuidar de mim.."
Não, não se pede pra nascer de onde nascemos...
Dizem que sim, lembrei-me agora...
Creio nisso, será?

Quem sabe o sonho não leva tanta pertubação embora.
Minha alma se enche de paz.
Minha memória se apaga.
Amanhã, um novo dia, vindo do hoje, evolução...
Amanhã...

O ESTAR

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O ESTAR

Dia-a–dia vou trilhando meu caminho, cheio de tudo que não escolhi pra mim, vazio das coisas que um dia planejei. Será isso a vida? O dom de poder conviver com o que não é seu, com o presente não planejado, com as desconexões advindas das circunstancias?

Não é fácil ouvir de quem mais se ama verdades incontidas, e por elas sofrer pois refletem realmente o que se é. Lembro-me que li algo tipo assim um dia, que a pior dor é a causada por quem se ama, mais precisamente pelos “seus”.

Tanto amor e dedicação inconsciente, não escolhemos, vêm, nos é dado não concebo como, mas está, vive e des-constrói.
Dias e dias passam e tudo caminha como a evolução manda, talvez se houvesse um tipo desses que falam por aí de educação emocional, de saber controlar os impulsos, saber administrar o hoje, os problemas, as dificuldades, as dores e alegrias...

Definitivamente não sei, sou visceral? Pode ser... Mas como não ser? Difícil mesmo para mim é viver no autocontrole, nas coisas previsíveis, sei de tudo que vem, mas desafio e vou até o fim. Não me bastam as coisas prontas e definidas, nada é definitivo, tudo se transforma.

Esse troço de resignação não me contamina mais, finjo que sou, mas certamente nunca serei. Vou de encontro a tudo que me aparece normalmente e dentro da normalidade dos que me rodeiam, no fundo no fundo, não estou nem aí....

Sei que tudo passa , até uva passa, que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Aprendi que por mais que nos amem, ninguém efetivamente sentirá por nós (ou no nosso lugar, melhor dizendo) os sentimentos que nos constroem ou que nos destroem.

Independente do que queiramos ou das nossas ações tudo flui, não contemos mas estamos contidos em normas, regras, limites e toda essa parafernalha idiota de controle do ser.
Isso me reporta aos psicopatas, aliás, à teoria de que todos nós somos psicopatas, o que nos molda é a educação, o meio e a religião que tivemos, a capacidade de discernimento.

Não me venham com definições sobre mim, ou avaliações sobre meus atos. Sou assim! Vivo numa eterna reequilibração do meu eu. Não me satisfaz a estagnação, a aceitação de tudo que vivo ou que me dão para viver e ponto final.

Nada encerra em si mesmo, todos os desvios, vertentes, tangentes, cotangentes e paralelismos me fascinam. “O que obviamente não presta sempre me interessou muito...”, Cecília tem esse dom de representar com “pouco” o muito que tenho guardado em mim.

Melhor de tudo, é que tudo é ilusão, correr atrás do vento..... Olhai os Lírios do Campo.... Leiam, leiam, eu li, li muito, li demais, se sou assim é porque fui assada. Ler e construir-se, destruir-se também. Fugir da mesmice das convenções e conveniências.

Tem gente que nem sabe ler as letras, mas lêem o mundo, os caminhos, as entrelinhas da vida, que se despem de conceitos e pré-conceitos pela simples vivência da totalidade ou do seu eu incontido.

“O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração.” Exupéry descreveu muito bem o que sinto, mas..... esse troço aí é pra depois.... Renato já me disse...:

“Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem..

Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança...”

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domingo, 13 de setembro de 2009

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Caminhos tão curtos e tão desgastantes...
Vidas separadas por ideologias, sonhos e ilusões.
Amores vividos, em seus mais singelos momentos.
E nos maus momentos a solidão...
De não ter a quem dizer, a quem pedir, para quem desabafar..
"Quero ter alguem com quem conversar,
alguem que depois,
não use o que eu disse contra mim.
Nada mais vai me ferir,
é que eu já me acostumei,
com a estrada errada que eu segui,
e com a minha própria lie.
Tenho o que ficou,
e tenho sorte até demais,
como sei que tens também.." R.Russo
Pois é assim que me sinto agora,
Um turbilhão de emoções, palavras,
ações e sonhos que teimam em escorregar das minhas mãos.
Amanhã é outro dia, não posso esquecer, tudo muda, transforma-se...
E eu aqui... com minha vida, com meu eu...
Caê já dizia: E foi, e era, e é e será assim..
Tomara que não, kkkkkkkkkkk, ou não....
O sono vem, acompanhado, mas vem...
Vou dormir, sem sonho e sem vontade de sonhar.
Amando, mas sem ter a quem abraçar.
Esperando o amanhã, se houver!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Incertezas...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sou futurista, não há como negar, minhas angústias nascem a partir disso, minhas dores e incertezas. Tento não deixar que essas interrogações confundam meus pensamentos, que nossos momentos encerrem em si mesmos... mas engasgo, me atropelo e caio.
Pra que isso agora, logo agora... a cada dia me surpreendo com o novo de novo, novo que nunca aconteceu, pela diferença, amplitude e reflexo em mim. Somos um, estamos um, vamos juntos a caminhos que pra mim seriam utópicos, mas depois sinto o vazio de aceitar que não vamos a lugar algum... Será? Mas você sempre vai... Eu vou? Não... Continuo, talvez contínua!
Porque isso agora? O que será de mim? Ando sentindo tudo se esvair e encho-me de um vazio sem fim. Tá tudo assim tão diferente, né Renato? Eu estou diferente, sinto e vivo essa diferença que corrói e invade meu ser. Não sei mais como caminhar, nem pra onde ir, mas também não quero voltar, nem tem pra onde voltar, é um caminho sem fim...
Ah meu deus... só os deuses para explicar tanto sentimento incontido, contido nos meus atos, na minha razão no meu eu que se desfaz. Tanta coisa mudou, eu sei... eu sinto... quanta inquietação, tanto amor... tantas surpresas e coisas que acontecem pela simplicidade e naturalidade desse sentimento latente e infinito.
Perdoa-me pela minha dor, por não entender, por não aceitar, sei lá mais pelo quê... até pelo medo que sinto agora. Quero ir e não mais voltar, respirar leve, sem ilusões nem esperanças, quero não pensar no amanhã, que as manhãs quando venham possam encerrar o que se foi e abrir novos caminhos.
Preciso tanto de certezas e definições, talvez ninguém entenda... para minha existência ter paz preciso saber o que possivelmente virá, ou então me desfaço assim, me perco, me desvio, enlouqueço...
Foi tão lindo perfeito e completo, tranqüilo e cheio de amor... como não querer de novo, como não sentir falta, como conter tudo e viver do talvez... ou do nada?
Ando me sentindo assim... pequena, insignificante, talvez por isso me dê assim, me dôo assim, preciso me sentir algo importante, faço parte de ti? Sua solidão mesmo que egoísta dentro dos seus desejos engloba suas necessidades e seus acessórios, e a minha? E eu, meu deus???

Transformações!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Hoje foi um dia tranqüilo, sem desesperos ou ansiedades, estranho talvez, em vista de todos os outros dias, involuntariamente comecei fazendo coisas que rejeitava ou que até evitava fazer por descaso, resgate de lembranças...
Há tempos venho eliminando de minha vida coisas que me dão prazer por me reportarem a tempos de companhias que se foram, de momentos marcantes e inesquecíveis. Os sabores, cheiros, atos e seqüencias estão fluindo sem dores, nem sofrimentos e nem amores (isso é bom).
Percebi que vinha tentando me esquecer do que fui, do que aprendi, das coisas as quais me dediquei, talvez por achá-las inúteis ou pela dor que a lembrança me causava. Creio que estou no tempo de despir-me de pré-conceitos, de ênfases a fases doloridas.
É tempo de despertar... de continuar a viver sabendo usufruir das coisas boas cultivadas com afinco e dedicação. Pergunto-me agora como pude me privar dessas coisas, penso que não devo questionar tudo, mas desfazer-me da característica de questionadora é retirar de mim minha própria essência, se hoje sou assim é por causa disso.
Não aceitar coisas prontas, previamente definidas e alheias sempre permeou minha existência, não que, por pensar assim, eu tenha resistido aos pacotes, fui sim conveniente, engoli e ainda engulo todos os sapos que não gosto, mas dentro de mim resisto e abomino todos eles. Um dia me liberto, nada á para sempre, nem o amor!
Falando de amor... esse amor que eu aprendi a sentir, um amor sem fim, eterno, que só se sente uma vez. Ainda acredito, não assumo aos que me rodeiam, mas é assim, só se sente uma vez, pensava que se podia amar de novo, e realmente talvez possamos, talvez eu possa, mas é diferente... O novo amor não é mais puro, desinteressado, inconseqüente e perfeito... Amor a que tudo resistia e ultrapassava... infinito amor, grande, pulsante, completo!
Ainda amo de novo, um novo amor, novas definições, novas ou nenhuma perspectiva, apenas amar, estar viva... viva de vontades e desejos incontidos, é bem diferente, porque não dizer como Cazuza, “tranqüilo, com sabor de fruta mordida”. Será? Ainda não sei o sabor real desse amor, nem se tem sabor, mas existe e cresce, ah como cresce... também dói... acho que se não dói não é amor, kkkkkkk, essa foi demais!!!
Mas é isso, tem algo estranho no ar... complicado viu? Como as transformações em mim acontecem do nada... será do nada mesmo? Hum... Deve ter acontecido algo processado internamente sem que eu nem notasse, acredito que o amor também é assim, acontece sem que nem notemos, antes mesmo de acontecer já existe.
As coisas acontecem mesmo quando tem que acontecer.............??????

É bom...

domingo, 6 de setembro de 2009

Não há quebra cabeças com encaixe tão perfeito, tão prazeroso e que produza tanta paz... bom... como isso é bom...

Vazio!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Antes era assim, dor e vazio, hoje é assim vazio e dor. Como posso ter me permitido..., era livre, desligada, à toa... Eu e o meu mundo, conquistado às custas de tanto sofrimento. Os momentos de vazio eram preenchidos com minhas ilusões, com a possibilidade de algo tranqüilo, mútuo, cúmplice ou do nada.
Existem todas as explicações e justificativas, tudo que se puder dizer ou fazer agora não adianta mais, sou tomada pelo medo, pela incerteza, como esquecer agora, tantos pedidos, tantos sorrisos, tantas alegrias, o que me resta agora senão esse vazio incessante, se fosse o de sempre seria suportável, mas foi preenchido, ocupado.
Tive “dono”, “fiscal”, fui tomada, absorvida, nada mais incomodava, estavas comigo? Me vias? Porque tanta surpresa com reações normais. Jamais eu imaginaria viver isso de novo. Foi tanto tempo pra me livrar de amarras, de saudades e boas lembranças.
Lembranças que existem, mas não suprem a falta que sinto, só precisava agora de um abraço, de não me sentir tão só, tão sem você. Foi tudo tão estranho tão ausente mesmo presente...
Eu não precisava mais disso, agora mais não. Quando eu imaginaria esse acidente? Quero arrancar você de mim, tudo que vivemos, sorrisos e descobertas, quero viver sem você em mim, só, só eu e eu, meu mundo e nada mais, mais ninguém...
Apenas acessórios passageiros me bastavam, não me acompanhavam, não estavam ao meu alcance, não haviam chances de ser feliz, de me dar, se sonhar...
Quero que isso se vá agora, que não sinta, não pense, não queira, não a você... vai-te de mim, preciso viver em paz!

E fim?????

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cá estou eu a remoer palavras e conversas. Questionando ações e pensamentos. O que é essa vida senão o viver? E que viver é esse que te que ser limitado ou delimitado. Ah, bom, já sei, sua liberdade termina quando a do outro começa....
Não pretendo tolhir liberdades, nem caminhos, nem idas e vindas, nem exigências, liberdade é o que há, egoísmo também. Às vezes penso nisso e me vejo completamente aturdida, basta revelar sentimentos não convencionais ou atitudes não esperadas que tudo começa a se perder na minha vida. Ser jovem ou não não é indicativo de estereótipos, somos feitos de carne, osso e pescoço?
Sou mais sentimento, quão é difícil compreender o outro, o momento do outro, somos seres diferentes, vivências, construções, tempos....... Reclamar? Jamais... Expor sentimentos, saudade incontida, mas agora chegou a hora de conter, limitar, a sinalização do perigo, do sofrimento.
Sempre tem que ser assim, fique quieta, aff, conformismo não me basta. Melhor ser só de causa e efeito. Jamais aceitar algo pronto e absoluto, cansei. Tão simples como sempre foi, esquecer, esquecer e esquecer, deixar pra lá. Insignificância já me basta, ressignificar não vale à pena mesmo. É tudo igual, só muda o modelo e o lugar. Vejo realmente que minhas convicções são reais, que estou no caminho certo, pra que desviar?
Cada um no seu quadrado, na sua perspectiva e com seus parâmetros, também tenho os meus, a vida ensina? Vai saber? Cuide bem do seu amor? Como cuidar do nosso amor, do nosso mesmo, não do que sentimos pelo outro, o nosso é o que importa, pois a partir dele é que nos mantemos equilibrados e conscientes. E é isso que vale.
A um segundo tudo estava em paz... Que pena Herbert que não está mais! Declaro guerra a mim mesma, me auto-saboto, deleto, sofro, me acabo, mas renasço, é sempre assim... Assim consigo viver livre. Mesmo levando você no olhar aonde quer que eu vá, isso só é importante a mim, são meus sentimentos, são meus ideais, se sorrio ou choro o problema é meu, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Me sinto tão pequena agora, tão idiota, pra que mostrar o que sou, pra que me abrir, sou inteira, sou assim, se não posso ser deixo pra lá, tanto faz.... Tanto faz... Que saco chorar sozinha por dores que só existem pra mim e em mim. Viver um mundo que não é meu. Ter a obrigação de compreender. Não é cedo nem tarde demais pra dizer adeus, pra dizer jamais, é na hora que quero mesmo. A hora é agora, não há nada perder ou ganhar, estagna-se aqui, rebobinar? Retroceder?
Não.
Stop. Control+Shift+Del. Mesmo que por enquanto, pois sei que esse quase velho coração um dia desperta de novo, é a vida que pulsa, não há como evitar, não sei como foi, não sei como mas ainda te amo... Enlouqueci, vai passar... Tudo passa, até uva passa. O amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas, como e não sou trouxa.... Valeu, foi bom, adeus.......

Setembros!!!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009


Mais um setembro, mais um sonho de muitas primaveras e flores. Aonde está você agora além de aqui dentro de mim???
São muitas coisas transformadas, sentimentos, ações e momentos. Estou perdidamente perdida, apaixonada como uma boba adolescente quando descobre o primeiro amor. A vida se renova, as flores ganham cores, a lua brilha intensamente assumindo seu mais belo momento mesmo que escondida.
O sol...ah o sol, esse arde e queima e eu não quero mais fugir, como diz meu querido Fábio: Ah por que será que ele tem poderes sobre mim? Superpoderes de me fazer suspirar, de ver beleza, luz e esperança.
Não há futuro, esse é vivido no agora quando possível, senão possível quando há. Um turbilhão de emoções novas dentro de um quase velho coração sofrido, mas vivo....E vivo assim a esperar, as vezes sinto o coração disparar de saudade, o ar sumir e a sensação que o mundo vai acabar, interessante isso, pois como viver assim se o hoje é o que existe?
Nesse hoje você só está dentro de mim, me fazendo renascer, impulsionando minha existência numa mera crença de que tudo sempre vai dar certo. Jamais poderei descrever o momento que te vi, ali, naquele instante parecia que tudo parou, e algo diferente começou a acontecer, eu fugi, ainda fujo, tenho medo, incertezas...
Mas o que é o amor senão uma montanha de incertezas e descobertas? Quando penso que não existe, olha ele aqui, estou viva!!! Amar é bom, ainda que instável e frágil, mas pulsa grandiosamente em minhas veias. Tanta besteira, bobagem, ilusões possíveis num mundo tão distante e incerto.
Mas é assim, nem sei como foi, mas existe, cresce... Claro que as lutas internas teimam em fazer sufocar tudo,em querer sumir e até assumir outras roupagens, mas em frações de segundos apaixonados sou tomada intensamente pela vontade de te ter.
É mais que puro, singelo, o abraço, o toque, o cheiro, os movimentos se dão com um que de brinquedos de parquinhos infantis, felizes, despreocupados, um mundo só nosso, cheio de ultrapassagens e riscos.
Agora existe a falta, a saudade, posso até nunca mais te ver, mas jamais estará longe de mim, sinto sua presença em meu ser, é como se estivéssemos vivido juntos toda uma existência. Tento entender, definir, limitar ou destrambelhar de vez, paro, penso e não penso mais, só sinto e sinto...
Com os braços bem abertos.................

....................................

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

É complicado falar de si mesmo, mas é o que tenho feito nos últimos dias além de pensar em tudo... Tenho falado a mim do que fui e do que sou, das coisas, pessoas e momentos que me construíram, do que tenho vivido e dos sentimentos que surgem.
Me preparei por anos para montar essa aparente casca, esse ar de durona, essa suposta frieza diante das coisas "normais" do cotidiano. O importante era não demonstrar fragilidades, necessidades, tanta coisa... E agora me vejo aqui completamente vulnerável a tudo que estou vivendo, e isto por mais que seja estranho, é bom.
Hoje mataram um amigo meu, o conheci há dois anos, convivi pouco, porém intensamente e o amava, mas as últimas palavras dele ficarão eternamente gravadas: "Você é uma raridade em minha vida. Obrigado por vc existir bjs". Isso foi no "Dia do amigo", um desses dias criados aí para que tenhamos algo de bom ou mau para dizer às pessoas, presentes a dar, mensagens...
Lembro que ao telefone disse que iria vê-lo, mas me deixei envolver pelos problemas alheios e não fui, fica o remorso... Mas se foi assim era porque tinha que ser assim, melhor pensar dessa forma, dói menos.
Há 5 anos mataram um outro amigo meu. Foi uma dor talvez maior, havia mais convivência, mais lembranças, mais palavras e situações vividas. Depois disso mudei radicalmente a maneira de ter meus amigos, de ter pessoas ao meu lado, de me dar, de mostrar o que sou e como sou, de eleger prioridades...
Tem esse negócio aí de seletividade, deve ser isso, dar importância e ser importante para as pessoas que despertam amor, brilho e felicidades. Que sabem dividir alegrias,dores, angústias, que sabem compartilhar. Não aprendi efetivamente a ser seletiva, vivo meio que na "assistência social", mas, mesmo assim já consigo compreender melhor momentos e pessoas. Nem todo mundo que diz que precisa de você, que diz que te ama, está falando a verdade.
Sempre ouço das pessoas que amo que sou uma boba, às vezes acredito mesmo que sou, não sei ser pela metade com quem amo, não gosto de indefinições, de máscaras, de subterfúgios ou camuflagens. Se vier o amor, amo intensamente, quando é a dor da decepção sofro até a última gota, mas renasço.
Renascer sempre é meio complicado, pois as dores têm sido insistentemente constantes nos últimos tempos, mas é melhor do que estagnar, do que viver na resignação de tudo. Nem eu compreendo a maneira que renasço, pois por vezes fico renascendo em mim somente, não divido, egoísmo talvez, uns chamam de autodefesa, isso não vou questionar.
Agora sinto muita dor, muitas saudades de quem já se foi, de quem está longe, até de quem está perto, muitos pensamentos ou perguntas ficam a perturbar minha mente.
Sei que amanhã a vida continua, que muitas coisas sempre acontecerão e que eu vou querer explodir a mim e ao mundo, ou sair pulando de felicidade.
Mas o tal do "amor” não me deixa em paz, me impulsiona a sonhar e viver, a acreditar pelo menos num hoje sem vazios totais.
Tudo que vai leva um pouco de nós, mas deixa muito mais do que podemos imaginar! Obrigada por existir em minha vida e por ser tão importante e essencial!

A ti que só existe em mim!

sábado, 25 de outubro de 2008

As horas passam e os dias terminam deixando a sensação de estarem inacabados.
Falta eu e você, de verdade, com sentido, sem medo, mentiras ou ilusões.
Quando acabados, fica a saudade, o prazer e a dor do próximo dia, do amanhã que nunca existirá mas que acontece latente e incontido.
Que sentimento é este que me toma os sentidos e me entorpece, que me faz sonhar sonhos impossíveis, que não fazem parte da realidade existente?
Onde busco forças para continuar a viver o inexistente?
Onde estarão seus pensamentos agora? Em qual dimensão, em qual pólo de sentimentos?
Não é fácil amar assim, sem certezas ou esperanças, mas é bom, somente por saber que amo e que me amas.................
Sinto-me viva só de olhar seu rosto, inebrio-me com as palavras que saem de sua boca.
Fico incansavelmente observando seus gestos, seu jeito, a beleza de cada fração de segundo ao teu lado.
Queria eu poder parar o tempo para apenas olhar-te, e absorver cada gesto, cada palavra que mesmo em silêncio saem de ti e assim, guardar eternamente no meu eu a maravilha de ter você por instantes.
Não existe definição para isso, um amor que fica e perpetua-se apenas no ato de amar, de sentir, de olhar, de ler.
Amar sem posse, com renúncia, com a consciência de ter e não ter, apesar de possuir-me.
Olhar o infinito do céu e ver-te brilhar longinquamente, sabendo que não é certo tentar alcançar-te.
É assim............. é desse jeito que vivo você. A cada instante da minha vida, em tudo, te adoro em tudo..........
A dor não nasce do não possuir-te, mas da incerteza nascida de um futuro sem começo, que não inclui-te mas, inegavelmente, te faz parte de mim.
Desejo-te todos os dias só por saber que vives, que respiras, que a qualquer momento estarás ao meu lado, ou que não estarás, mas que pelo menos existes nesse infinito universo em expansão.
Aonde quer que eu vá, levo você no olhar........ Assim não falta mais nada, por estares em mim já és completo, já atinge a magnitude de sermos nós. Eu e você apenas.
Levarei-te para sempre comigo. Suas palavras soarão como bálsamo aos meus tormentos. Seu cheiro estará na amplitude das mais belas sensações do viver. A leveza do teu carinho me mostrará a força em cada caminho que trilhar.
Estarás comigo, isto que importa, e será sem dor, sem vazio, sem ilusão, completando minha existência com a luz da tua.
Amo-te infinitamente, um amor maior que eu, incontido em todos os modos de amar!
Sou tua, essa é a certeza, e tudo passará, e nossa história não ficará pelo avesso assim, sem final feliz, teremos coisas bonitas pra contar........ não existe final sem começo.
Sempre que eu apresso o passo passas por mim, e o silêncio teu me pede pra voltar ao te ver seguindo.............
Segues com a certeza de ter-me. O amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio, adormecido e contido mesmo que só em mim.....
Te amo!

Nada muda.........?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

E tudo continua igual, os dias frios, a vida sem graça.

Um ar de mudança andou por aí, criou sonhos, expectativas, veio força e luz.

Tinha brilho, emoção, sei lá o que era, mas era bom, preenchia, dava pra sentir o sangue pulsar e a vontade de lutar era latente, mas................................ E aí????

Nada muda................. ou muda, ou mudou, mas o que se vê e sente é que continua igual, igual não, pior, bem pior.

Deu pra acreditar de verdade, era verdade, no olhar o brilho, nas ruas a cor, nas palavras o incentivo, a matemática do mais um, sempre mais um até chegar ao objetivo.

O objetivo não era vencer, não era ter poder, era mudar. Um mudar de projetos, de aspecto, de realidade, transformar pra melhor. Pretensão? Talvez!

"Quem quiser mudança pegue sua casa e mude-se daqui."

Creio que nunca ouvi nada tão ignorante tão duro, que doesse tanto, ou que tenha servido para confirmar o que já se sentia. A mudança contrária já estava acontecendo, o ar pesou, o aspecto mudou, os olhares, as ações e o sentir não era mais o mesmo.

Foi ali, naquele momento, que tudo se mostrou e eu chorei.......

Complicado chorar de tristeza quando a alegria ainda reinava, e teve fim.

A vida continua, sempre vai continuar, mesmo que não peguemos nossa casa e saiamos. A experiência mostrou a verdade.

Continuar acreditando é a onda da vez, incrível isso, pois por mais que se olhe não se vê esse sentimento.

A verdade é que há frustração, medo e ilusão, tá no corpo, na mente, nas palavras proferidas, claro que se quer acreditar, como dizem: A esperança é última que morre.

Deprimente é vê-la morrer diante de tudo e todos, mas vamos nos salvar. Salve-se quem puder e a quem puder, mas salve, a vida precisa continuar........

Continuar aqui é colaborar para que nada mude, para o continuísmo.......

Isso tudo é muito grave na vida de uma pessoa como eu!!!!!!!

Não passo de mais uma, que conseguiu mais alguns (será?), melhor acreditar, sempre é melhor pensar positivo, sempre é melhor a ilusão.

Há males que vem pra bem......... pois bem, acreditemos no presente, o futuro não existe, 2012 existirá?

Quem garante?????????????????????????

Um dia de setembro........

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Hoje, mais um dia....................... um dia comum e imperfeito, cheio de vazios e solidão. Os dias passam, tudo passa? Até uva passa!!!! Não há motivos para sonhar ou querer, é indescritível como as sensações voltam, como temos que viver num ciclo que volta ao mesmo ponto. Não adianta voltarmos, tentarmos mudar o rumo, tudo vem de novo.
Essa sensação de não ser livre, de estar presa ao passado, aos sentimentos, às pessoas que fizeram e fazem parte de nossas vidas. Não há como fugir, como desvincular. Somos hoje a construção do ontem. Por mais que tentemos apagar os fatos ficam as lembranças, essas não se apagam, essas vivem em nós.
As vivências são incomparáveis, a busca do nadismo ou da reflexão, de que nos construímos? Vivemos de ilusões ou inspirações? A imperfeição que afeta o perfeccionismo que vive em mim. É como se não deu certo nada mais dará.
Como é duro viver com esse sentimento de frustração. Não há como mudar, tenho que construir o novo, não tenho as ferramentas ou não sei usar, ou não há mais importãncia, ou tanto faz.
Setembro veio..............................................
Cadê as boas novas andando nos campos. Não acabou ainda, vou esperar..............
É o que me resta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O início!!!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Hoje é o início, a noite foi fria, não sei se externamente, tudo foi vazio, por dentro uma dor que dói incessantemente, uma falta, um espaço enorme de solidão.
Nem todas as noites são assim, umas nem lembro, outras ficam marcadas, sonhos, pesadelos, medo....................... Um medo incontrolável do inexistente, do vazio.
Melhor botar pra fora, pensei em falar, mas a quem??? As pessoas hoje não são mais confiéveis ou sensíveis ao ponto de entender essas coisas de dentro da gente. Parece fragilidade, drama, fraqueza.
Mas não dá mais pra guardar essa voz que grita dentro de mim.
Esse inconformismo de viver nesse espaço, com essa gente, nesse marasmo.
Falta inteligência, faltam, palavras, companhia, cumplicidade, falta até vida, tudo é mórbido e sem graça.
Quem sabe alguem me lê e me entende, ou nem entende mas lê, ou nem lê nem entende.....
Somente me esvazio de tanto vazio........................

Desvirginando

CULTIVAR É COMO DESVIRGINAR A TERRA
PREPARAR, ADUBAR, REVOLVÊ-LA... BEM COMO FAZER CARINHO.
É MEIO QUE INICIAR UM CASO DE AMOR,
UM QUÊ DE SE PREPARAR PARA ACOLHER, DOAR, CUIDAR E COLHER
SEI LÁ, TÃO LINDO VER ISSO HOJE...
AQUI DENTRO TÁ TUDO MEIO PARADO
LÁ FORA A CIDADE FERVE, É FESTA, ALELUIA!!!
E EU AQUI, SÓ, COMIGO, EM MIM.
ESSE TODO QUE ESTÁ AQUI SOU EU.
ESSE IR E VIR LÁ FORA, INFINITOS PASSOS DENTRO DO LIMITE DO MEU MUNDO
OLHANDO O RASGAR DA TERRA PELAS SEMENTES QUE BROTAM, DAS IDÉIAS...
RETIRAR ERVAS DANINHAS, OU SEM VALOR, SEM IDEAIS???
ATÉ A NATUREZA, DENTRO DO QUE QUEREMOS, FAZ PARTE DA SELEÇÃO
DEIXO O QUE ME AGRADA, O QUE ESPERO, O QUE PLANEJO
É ATÉ COMO AMAR, NÃO SE AMA A QUALQUER UM
EU CHORO... BOBA, CHORAR DE EMOÇÃO COM ESSAS BESTEIRAS
UMA COISA TÃO SIMPLES, NORMAL, INTRÍNSECA AO SER
HOJE TÃO MECÂNICA E COMERCIAL, MAS FAÇO COM E POR AMOR
LINDO MESMO!!!
FAZER COM AS MÃOS, CUIDAR COM ZÊLO E PAIXÃO.
O FIM AGORA NÃO IMPORTA, MAS TENHO SAUDADE DO QUE VAI.
NA MINHA COLHEITA TEM VIDA, ESPERANÇA E PAZ.
COMO OS HOMENS CONSEGUEM PLANTAR E COLHER MECANICAMENTE?
SUBSISTÊNCIA, SOBREVIVÊNCIA, ISSO JÁ É MUITO COMPLICADO AGORA.
DIA APÓS DIA AGUARDO UM NOVO ROMPIMENTO DA TERRA
ANALISO, PESQUISO, MUDO, DESNUDO, AFF...
MOLHAR AS MUDINHAS DEVE SER COMO AS LÁGRIMAS QUE BROTAM NO MEU ROSTO
PELA VITÓRIA DO QUE NASCE, PELA DOR DE DESCARTAR, POR SER SÓ,
ATÉ PELA DECEPÇÃO DO QUE NÃO NASCEU E NA ESPERANÇA DE SER SURPREENDIDA.
EU SOU SÓ, MAS NÃO ESTOU SÓ, RECHEIO O MEU MUNDO COM O QUE POSSO E QUERO,
JÁ QUIS MUITO MAIS, AGORA NEM TUDO FAZ MAIS TANTO SENTIDO...
DESFIO MINHAS LIMITAÇÕES, NECESSITO OUSAR!!!
CORRER ATRÁS DO VENTO... E SE FOR IMPRUDÊNCIA TANTO FAZ...
O NADA ME CORRÓI, A INQUIETUDE É O QUE ME FAZ VIVA,
MAS, NEM SINTO TANTO A VONTADE DE SAIR POR AÍ
CORRER E FUGIR, VOU LÁ E VOLTO E QUANDO EU CANSAR SAIO POR AÍ...
LEVANDO COMIGO ESSA EMOÇÃO QUE SINTO AGORA.
O APRENDIZADO E A CONVIVÊNCIA COM A SIMPLICIDADE.
SINTO FALTA AGORA DE ALGUÉM PRA CONVERSAR,
MAS POVO ME CANSA, E AQUI É CARENTE DE GENTE.
MAS PASSA, TUDO PASSA, “TUDO PASSARÁ”, SE RECONSTRÓI, MUDA E RECOMEÇA...
COMO DIZIA MEU QUERIDO RENATO:
“TEREMOS COISAS BONITAS PRA CONTAR,
E ATÉ LÁ, VAMOS VIVER, TEMOS MUITO AINDA POR FAZER,
NÃO OLHE PRA TRÁS, APENAS COMEÇAMOS,
O MUNDO COMEÇA AGORA, APENAS COMEÇAMOS...”

MÔNICA RAMOS
03/04/2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Para que fiques-Lya Luft

A certeza vela atrás de
um muro
ou dorme num poço
onde nada se escuta ou avista.
.
Sempre que partes, morro
um pouco
por não saber se retornas.
Minhas mãos doem de
tanto abrir-se
para que vás tranquilo.
Só assim hás de querer
estar comigo:
sem que eu insista.
.
(Fingir que te deixo
livre é um jeito
egoísta de te amar).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

" E quem vai me levar entre as estrelas, quem vai fazer toda manhã me cobrir de luz, quem além de você"?


Leonir Batisti

Ondas

Agora penso novamente que vou explodir,
Tantas incertezas e vazios, silêncios assustadores,
O que fiz de mim, do meu eu infinito e insuperável,
As pessoas, a cidade, essa vida comum,
Ausente de vida e luz, à luz do nada,
O comodismo que me tomou não consegue sufocar meus anseios,
Sou arquiteta do meu hoje, eu sei,
Não há ainda em mim futuro que possa convencer,
Hoje, apenas isso, mais um dia, ou noite, ou nada,
Sinto dores, essas não passam, dores na alma...
Sinto mais dores, dores no corpo, para essas não conheço remédio.
Onde eu vou parar?
Até onde vou suportar essas imposições dos caminhos errôneos que trilhei.
Para que estou aqui agora?
Melhor.
Para onde irei?
Será que lá, algum dia, meu mundo existirá?
Será que lá, nalgum momento poderei ouvir o mar,
sentir o cheiro de vida?
Ver as ondas arrebentarem nas pedras?
E sentir meus olhos ofuscarem o brilho do horizonte infinito?
Ah meu deus..., cadê eu?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Finalmente é primavera, amo a primavera, a primavera é a estação das flores, portanto minha casa é a primavera, ela chegou antes aqui. SÓ NÃO CHEGA O MEU AMOR, MAS ELE ESTÁ EM TUDO QUE SOU!
@vdemoraes : Deve existir. Eu sei que deve existir algum lugar em que o amor possa viver a sua vida em paz. E esquecido de que existe o amor, ser feliz!

Vinícius sempre me mata. Pra que lembrar de amar, do amor, do meu amor?

+1 da Mafalda




http://www.centraldastiras.blogspot.com/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Chuva

Agora chove...
Chove lá fora e aqui dentro de mim...
A força do calor trouxe a chuva incessante
Clarões, raios e trovões,
Também tem sido assim dentro de mim...
E vem o frio, a solidão, o vazio das ruas,
O vazio do meu coração.
Essa repentina mudança de tempo sou eu,
Inconstante, devastadora, surpreendente.
Tudo muda e fica mudo,
Só o turbilhão das águas,
A correnteza que leva os acúmulos diários do cotidiano.
Os cheiros se confundem, se perdem, se transformam,
Uns vão, outros vem e sobrepõem os costumeiros.
Tem gente com medo, eu tenho medo, foram tantas trovoadas...
Aprendi a ter medo e não dar espaço para que ele me tome,
Vai passar, tudo passa, acidentes acontecem se tiverem que acontecer...
Precaver? Pra quê? Dizem que é bom, ouvir conselhos é bom?
Sei lá...
Sei que estou aqui com medo, e chove...
Mantenho-me na mesma posição, fazendo a mesma coisa...
Parece até que o mundo lá fora vai desabar, acabar...
Como eu aqui, sinto-me acabada.
Mas tudo passa, há de se renovar, se não há mortes, continuam...
Brotam, ressurgem , renascem, hum, os insetos apareceram...
Bem que vi aquele movimento incessante de formigas ontem.
A natureza avisa, eu noto, aprendi coisas por aí...
Mais raios e trovões, assim como é dentro de mim...
Eu também sinto e pressinto, vejo e ouço, sei que vai acontecer...
A noite agora se fez dia por segundos...
Olha o trovão bradando a fúria das nuvens a se chocar...
É assim dentro de mim, também brado, grito, uma explosão só...
Hum... o mau cheiro da sujeira acumulada ta passando...
Levando embora o que não presta,
Lavando as entranhas das ruas, das casas, dos telhados...
Quando chove em mim também é assim...
Quando passa fica a sensação de frescor, de renovação,
Penso agora nos que estão à mercê dessa tempestade,
Destino? Estou aqui protegida? Talvez...
Desejo que estejam, há bondade em mim, que bom!
Falta energia. Volta. É assim também dentro de mim...
A cidade se esconde, se protege, eu não...
Fico aqui olhando..........................
É bom que esse povo pára, se aquieta,
Faltou energia de novo... voltou...
E eu aqui, é assim também dentro de mim...

Vixe........

Cá estou eu a remoer palavras e conversas. Questionando ações e pensamentos. O que é essa vida senão o viver? E que viver é esse que te que ser limitado ou delimitado. Ah, bom, já sei, sua liberdade termina quando a do outro começa....
Não pretendo tolhir liberdades, nem caminhos, nem idas e vindas, nem exigências, liberdade é o que há, egoísmo também. Às vezes penso nisso e me vejo completamente aturdida, basta revelar sentimentos não convencionais ou atitudes não esperadas que tudo começa a se perder na minha vida. Ser jovem ou não não é indicativo de estereótipos, somos feitos de carne, osso e pescoço?
Sou mais sentimento, quão é difícil compreender o outro, o momento do outro, somos seres diferentes, vivências, construções, tempos....... Reclamar? Jamais... Expor sentimentos, saudade incontida, mas agora chegou a hora de conter, limitar, a sinalização do perigo, do sofrimento.
Sempre tem que ser assim, fique quieta, aff, conformismo não me basta. Melhor ser só de causa e efeito. Jamais aceitar algo pronto e absoluto, cansei. Tão simples como sempre foi, esquecer, esquecer e esquecer, deixar pra lá. Insignificância já me basta, ressignificar não vale à pena mesmo. É tudo igual, só muda o modelo e o lugar. Vejo realmente que minhas convicções são reais, que estou no caminho certo, pra que desviar?
Cada um no seu quadrado, na sua perspectiva e com seus parâmetros, também tenho os meus, a vida ensina? Vai saber? Cuide bem do seu amor? Como cuidar do nosso amor, do nosso mesmo, não do que sentimos pelo outro, o nosso é o que importa, pois a partir dele é que nos mantemos equilibrados e conscientes. E é isso que vale.
A um segundo tudo estava em paz... Que pena Herbert que não está mais! Declaro guerra a mim mesma, me auto-saboto, deleto, sofro, me acabo, mas renasço, é sempre assim... Assim consigo viver livre. Mesmo levando você no olhar aonde quer que eu vá, isso só é importante a mim, são meus sentimentos, são meus ideais, se sorrio ou choro o problema é meu, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Me sinto tão pequena agora, tão idiota, pra que mostrar o que sou, pra que me abrir, sou inteira, sou assim, se não posso ser deixo pra lá, tanto faz.... Tanto faz... Que saco chorar sozinha por dores que só existem pra mim e em mim. Viver um mundo que não é meu. Ter a obrigação de compreender. Não é cedo nem tarde demais pra dizer adeus, pra dizer jamais, é na hora que quero mesmo. A hora é agora, não há nada perder ou ganhar, estagna-se aqui, rebobinar? Retroceder? Não.
Stop. Control+Shift+Del. Mesmo que por enquanto, pois sei que esse quase velho coração um dia desperta de novo, é a vida que pulsa, não há como evitar, não sei como foi, não sei como mas ainda te amo... Enlouqueci, vai passar... Tudo passa, até uva passa. O amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas, como e não sou trouxa.... Valeu, foi bom, adeus.......??????????????????????

Revolta

Cansei de ser sozinha, de ser brinquedo,
Cansei de esperar o que vem quando quer.
Quero ter agora! Lembranças e imagens já não me satisfazem mais.
Passei minha vida inteira esperando que as coisas cheguem...
Sendo paciente e resignada,
Esperar, esperar e esperar,
Conter meus anseios, minhas vontades, meu amor.
Passei minha vida inteira esperando o meu amor...
Perdi tanto, perco tanto... não sei me dividir!
Preciso me multiplicar, adicionar,
Potencializar minhas emoções, fazê-las florescer!
Passei minha vida inteira subtraindo, perdendo...
Ainda tenho vida, muita vida...
A força do meu eu precisa renascer,
Não me contenho em ser paciente, condescendente!
Passei minha vida inteira sendo a boazinha...
Quero ser má, muito má,
Transgredir e sonhar, percorrer novos mundos,
Não quero ir pro céu, viver depois de morrer pra que?
Passei minha vida inteira sendo o que os outros quiseram...
Hoje quero ser eu, não consigo,
Onde está minha força de superação?
Em que lugar me perdi, onde me deixei?
Não preciso disso, não vou precisar de você...
Nunca mais... nunca mais!!!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Friooooooooooooooooo

Nessas horas de conflito e dor eu quero que o mundo se acabe.
Que nada reste para se contar dessas tristes histórias de amor, de dor, de horror.
Esse turbilhão que explode de mim é grande e mau.
Eu agora sou o resto do que me faz gente, o escárnio de mim.
E daí???? Sou gente............
Me quero sentir vasculhada, revirada, esfarrapada, desfeita de tudo que já fora.
Trocar de pele, de rosto, de voz, trocar-me de mim...
Cansei de ser eu, de ser os outros, de sentir dores e amar!
Nâo quero mais a ilusão de momentos passageiros e distantes.
Meu hoje é o que importa, o agora, essa falta, essa saudade.
Essa triste vontade de despir-me de mim.
De não lembrar do que se foi, nem desejar o que talvez um dia virá...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Chorei...

Hoje eu liguei pra você.
Tinha resolvido nunca mais ligar, nem falar, nem nada...
Mas que nada...
Precisava ouvir: Prrrronto...
Já me basta, nem que seja só isso ou PR, PR...
Mas tudo tem sido um nada constante.
Jamais imaginei que ia amar assim de novo um dia.
Que ia me pegar perdida olhando o infinito,
e lembrando das pequenas coisas que me fizeram amar você.
Do suave toque das suas mãos naquele dia...
Depois do seu abraço, das besteiras, enfim, de tudo que foi acontecendo.
Do seu jeito doce de me olhar.
Do seu cheiro singular e das coisas que você me dizia.
Suas pequenas manias, um jeito de criança dormindo...
Um menino comendo, aff, tanta coisa.
Agora sinto um passado finito, sei lá...
É tudo tão estranho e desconexo.
Tão vazio... sem rumo, nem amanhã.
Há dias digo para mim que não te quero mais.
Não faço parte de ti, dos teus caminhos, da sua vida.
Não entendo como foi isso tudo, ninguém entende, logo eu...
Vixe, complicado eu assim, tão certa de mim e agora perdida no meio do inexistente.
Eu quero esquecer, não quero mais chorar, mas elas teimam em cair...
De saudade, aff, tanta saudade que me rasga por dentro.
Foi tudo tão rápido e lindo.
E tudo hoje parece um sonho.
Por esses dias eu sonhei com você, tentei acordar, mas dormia de novo, me parecia tão real.
Foi tão bom te “ver”, “sentir”, “ouvir”.
Nem sei mais...
Como pode uma coisa dessa.
Isso é muito grave na vida de uma pessoa como eu.
A solidão me bastava, eu me bastava.
E agora?
Por mais que fuja, desvie, invente, corra, não adianta, você não sai de mim.
Eu não quero mais esse amor, essa dor, essa falta.
Não quero mais que elas caiam de saudade, de vazio e da dor de não poder ter você.
Eu vou conseguir, um dia, quem sabe....

Reconstrução

Após o fim a reconstrução...
O início do novo.
A paz do que se perdeu!