segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Incertezas...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sou futurista, não há como negar, minhas angústias nascem a partir disso, minhas dores e incertezas. Tento não deixar que essas interrogações confundam meus pensamentos, que nossos momentos encerrem em si mesmos... mas engasgo, me atropelo e caio.
Pra que isso agora, logo agora... a cada dia me surpreendo com o novo de novo, novo que nunca aconteceu, pela diferença, amplitude e reflexo em mim. Somos um, estamos um, vamos juntos a caminhos que pra mim seriam utópicos, mas depois sinto o vazio de aceitar que não vamos a lugar algum... Será? Mas você sempre vai... Eu vou? Não... Continuo, talvez contínua!
Porque isso agora? O que será de mim? Ando sentindo tudo se esvair e encho-me de um vazio sem fim. Tá tudo assim tão diferente, né Renato? Eu estou diferente, sinto e vivo essa diferença que corrói e invade meu ser. Não sei mais como caminhar, nem pra onde ir, mas também não quero voltar, nem tem pra onde voltar, é um caminho sem fim...
Ah meu deus... só os deuses para explicar tanto sentimento incontido, contido nos meus atos, na minha razão no meu eu que se desfaz. Tanta coisa mudou, eu sei... eu sinto... quanta inquietação, tanto amor... tantas surpresas e coisas que acontecem pela simplicidade e naturalidade desse sentimento latente e infinito.
Perdoa-me pela minha dor, por não entender, por não aceitar, sei lá mais pelo quê... até pelo medo que sinto agora. Quero ir e não mais voltar, respirar leve, sem ilusões nem esperanças, quero não pensar no amanhã, que as manhãs quando venham possam encerrar o que se foi e abrir novos caminhos.
Preciso tanto de certezas e definições, talvez ninguém entenda... para minha existência ter paz preciso saber o que possivelmente virá, ou então me desfaço assim, me perco, me desvio, enlouqueço...
Foi tão lindo perfeito e completo, tranqüilo e cheio de amor... como não querer de novo, como não sentir falta, como conter tudo e viver do talvez... ou do nada?
Ando me sentindo assim... pequena, insignificante, talvez por isso me dê assim, me dôo assim, preciso me sentir algo importante, faço parte de ti? Sua solidão mesmo que egoísta dentro dos seus desejos engloba suas necessidades e seus acessórios, e a minha? E eu, meu deus???

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