segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Transformações!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Hoje foi um dia tranqüilo, sem desesperos ou ansiedades, estranho talvez, em vista de todos os outros dias, involuntariamente comecei fazendo coisas que rejeitava ou que até evitava fazer por descaso, resgate de lembranças...
Há tempos venho eliminando de minha vida coisas que me dão prazer por me reportarem a tempos de companhias que se foram, de momentos marcantes e inesquecíveis. Os sabores, cheiros, atos e seqüencias estão fluindo sem dores, nem sofrimentos e nem amores (isso é bom).
Percebi que vinha tentando me esquecer do que fui, do que aprendi, das coisas as quais me dediquei, talvez por achá-las inúteis ou pela dor que a lembrança me causava. Creio que estou no tempo de despir-me de pré-conceitos, de ênfases a fases doloridas.
É tempo de despertar... de continuar a viver sabendo usufruir das coisas boas cultivadas com afinco e dedicação. Pergunto-me agora como pude me privar dessas coisas, penso que não devo questionar tudo, mas desfazer-me da característica de questionadora é retirar de mim minha própria essência, se hoje sou assim é por causa disso.
Não aceitar coisas prontas, previamente definidas e alheias sempre permeou minha existência, não que, por pensar assim, eu tenha resistido aos pacotes, fui sim conveniente, engoli e ainda engulo todos os sapos que não gosto, mas dentro de mim resisto e abomino todos eles. Um dia me liberto, nada á para sempre, nem o amor!
Falando de amor... esse amor que eu aprendi a sentir, um amor sem fim, eterno, que só se sente uma vez. Ainda acredito, não assumo aos que me rodeiam, mas é assim, só se sente uma vez, pensava que se podia amar de novo, e realmente talvez possamos, talvez eu possa, mas é diferente... O novo amor não é mais puro, desinteressado, inconseqüente e perfeito... Amor a que tudo resistia e ultrapassava... infinito amor, grande, pulsante, completo!
Ainda amo de novo, um novo amor, novas definições, novas ou nenhuma perspectiva, apenas amar, estar viva... viva de vontades e desejos incontidos, é bem diferente, porque não dizer como Cazuza, “tranqüilo, com sabor de fruta mordida”. Será? Ainda não sei o sabor real desse amor, nem se tem sabor, mas existe e cresce, ah como cresce... também dói... acho que se não dói não é amor, kkkkkkk, essa foi demais!!!
Mas é isso, tem algo estranho no ar... complicado viu? Como as transformações em mim acontecem do nada... será do nada mesmo? Hum... Deve ter acontecido algo processado internamente sem que eu nem notasse, acredito que o amor também é assim, acontece sem que nem notemos, antes mesmo de acontecer já existe.
As coisas acontecem mesmo quando tem que acontecer.............??????

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